O
estudante de hoje nasce em uma sociedade cuja interação tecnológica é parte da
rotina diária. A curiosidade e a necessidade de aprender novos conhecimentos e
desenvolver habilidades para resolver problemas são constantes, “é a
aprendizagem que não cessa” (POZO, 2002, p.32).
Pesquisas
demonstram que uma das dificuldades no trabalho escolar é criar situações que
possibilitem ao estudante se apropriar dos significados dos conceitos
científicos diante de um mundo cada vez mais atraente fora da escola. As
consequências dessa dificuldade representam preocupação para quem trabalha na
área da educação, visto que compromete o desenvolvimento da capacidade de
dialogar, condição essencial para que se estabeleça uma relação afetiva entre
os sujeitos e, assim, uma aproximação que permita compartilhar ideias. Acredito
que o jogo, na condição de recurso didático voltado a educação, permite melhor
interação entre os alunos e destes com o professor, favorecendo uma relação
mais horizontal no processo de ensino e aprendizagem.
Dessa forma procurei refletir,
em especial, sobre uma questão: quais as possíveis contribuições de um jogo de
tabuleiro, mais especificamente o Matix, para o trabalho com cálculo mental, e
quais as estratégias utilizadas pelos alunos do ensino fundamental ao utilizar
adição e subtração com números inteiros para determinar o vencedor do jogo?
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